Em comemoração do Dia Internacional do Livro Infantil (que acontece a 2 de abril), o Plano Nacional de Leitura, pelo segundo ano, lançou às escolas e jardins de infância o desafio da criação de um livro-objeto.
Com a orientação da Professora Titular de Turma Isabel Terreiros, os alunos da EB1 de Aveleira responderam ao desafio com a criação de uma história e de um livro-objeto original, no formato de um moinho de vento, no interior do qual se enrola e desenrola a história "Uma aventura nos moinhos da Aveleira", em torno da sua mó.
Acima deixamos os vídeos de exemplificação da manipulação do livro-objeto (curta e longa duração), e abaixo ficam a imagem e a história criada, para uma leitura completa.
Uma aventura nos moinhos da Aveleira
Num certo dia quente de verão, pai e filho montaram-se no seu burrico, João, e foram aos moinhos da Aveleira. Quando lá chegaram o moinho já estava aberto e todos os seus amigos os aguardavam para a festa semanal da aldeia. Mas, o que eles não sabiam é que José e Francisco queriam ganhar dinheiro com a venda da farinha, para o casamento de seu filho.
O José pediu para moer um saco de cereais, mas escondeu os outros, para ninguém ver. Quando podia acrescentava mais um pouco na moagem, para render mais farinha e assim vender em maior quantidade.
José só pensava no dinheiro que podia ganhar e não estava a pensar na sua aldeia e na ajuda que lhe estavam a dar. Todos almoçaram, riam, falavam, bebiam e vangloriavam-se com as suas histórias.
Depois do almoço, decidiram ir visitar os outros moinhos. Mas José ficara no moinho para varrer a farinha que estava a mais. Começou a tirar mais farinha dos outros sacos para os seus e assim fazer mais dinheiro. Estava a enganar o pobre do Francisco. Coitado!
José queria enriquecer à força, mas sem trabalho. De repente entra no moinho a sua bela noiva, a Juliana, uma beleza de menina, com olhos azuis e cabelos loiros. Uma bela jovem para casar.
Decidiu mudar a sua estratégia e enriquecer de forma séria. Ser um jovem bem-sucedido, e honesto, com a sua bela família.
Comprou o moinho e ficou com todos os moinhos da aldeia e ficou com toda a produção de farinha da aldeia e dos arredores da vila. Que belo negócio, José ficou conhecido como o bem feitor e ajudador de todos os habitantes. Casara com Juliana, ajudara o seu pai, teve três filhos e todos ajudavam na venda da farinha.
Por tudo isto, José decidira ser honesto e verdadeiro.
Só assim conseguimos ter sucesso na vida. Assim diz o ditado “Grão a grão, enche a galinha o papo...”
EB1 de Aveleira
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